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Experiências exitosas que permearam a Reditec 2017 podem inspirar novos projetos educacionais na Rede Federal

Em entrevista concedida à rádio Reditec, cujo estúdio foi montado no pavilhão do Centro de Convenções da Paraíba, entre os dias 20 e 23 de novembro, durante a realização da Reditec 2017, a reitora do IF Sertão-PE, Leopoldina Veras, elencou algumas das ações executadas durante cerca de um ano e meio de sua gestão. Para os ouvintes da web rádio Reditec, que foi ao ar no hotsite e também era ouvida no pavilhão do evento, a reitora reforçou, em relação aos investimentos estruturais, a importância da retomada das obras do campus Ouricuri, cuja estrutura se encontrava inacabada, bem como as construções das quadras poliesportivas dos campi Floresta, Salgueiro e Ouricuri, além da reestruturação dos alojamentos do campus Petrolina Zona Rural.

Reitora Leopoldina Veras durante entrevista concedida ao comunicador Felipe de Angelis, ex-coordenador de Comunicação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), na Rádio Reditec.

No campo das ações educacionais e de extensão, uma das iniciativas que ganharam o reconhecimento público da reitora, em função dos resultados obtidos, foi a Academia Hacktown, que teve inicio como uma ação localizada, desenvolvida pelo professor do campus Petrolina, Fábio Oliveira, para ofertar cursos gratuitos de curta duração, na área de tecnologia da informação. Posteriormente o projeto foi expandido para os campi Floresta e Salgueiro. De acordo com a reitora, "a Academia Hacktown abre as portas da instituição para que as crianças e jovens das comunidades se familiarizem com o Instituto Federal desde a infância e adolescência, incentivando-as a serem futuros alunos do IF Sertão-PE", elogiou Leopoldina Veras, que relacionou a iniciativa com o tema da Reditec deste ano, que foi "Educação Profissional: acesso, permanência e êxito".


Academia Hacktown foi uma das iniciativas no âmbito da extensão do IF Sertão-PE citadas pela reitora Leopoldina Veras, durante entrevista à rádio Reditec, em João Pessoa.

Ainda sobre a a Academia Hacktown, a gestora do IF Sertão-PE afirmou que "as crianças são conquistadas por meio de uma linguagem tecnológica que se torna lúdica e atraente para elas, como a criação de jogos e vídeos para a web, os chamados youtubers, e a aplicação dos princípios da robótica", explicou a reitora, referindo-se ainda à expansão do projeto para os outros campi da instituição. Durante a Reditec 2017, as experiências exitosas, algumas com repercussão nacional, como a Olimpíada Brasileira de Agropecuária, organizada pelo Instituto Federal do Sul de Minas, que começou inspirada em outras olimpíadas do conhecimento, a exemplo das Olimpíadas de Matemática (Obmep), foram oficialmente apresentadas.

Olimpíada Brasileira de Agropecuária foi criada por professores do IF Sul de Minas. Estímulo à aquisição de conhecimento por meio de uma disputa saudável.

Leia também: Projeto Academia Hacktown será tema de série do canal Futura

Outros bons exemplos

Outro exemplo de experiência bem sucedida apresentada na 41ª Reditec veio do IF Baiano. O Programa Ciência Itinerante conta com o apoio logístico e de transportes da instituição para levar uma feira de ciências até cidades do interior e comunidades do subúrbio e da zona rural do estado da Bahia, com a participação de estudantes e professores do Instituto. Além do baixo custo da ação, o coordenador do Ciência Itinerante, professor Marcelo Oliveira, do campus Catu do IF Baiano, garantiu que a feira de ciências geralmente é viabilizada com rapidez. "A feira de ciências em si, fica montada em 15 minutos", afirmou o coordenador. "Basta a disponibilidade do local e um agendamento prévio com as escolas, prefeituras ou associações comunitárias e essas localidades que não teriam condições de organizar sozinhas uma feira científica a recebem prontinha", aponta o caminho.

Programa Ciência Itinerante, do IF Baiano, monta uma feira de ciências em apenas 15 minutos, em regiões rurais da Bahia.

O êxito que vem do campo

Outras duas experiências abordadas a seguir vieram dos cursos agrários e da relação dos Institutos Federais com a Educação no Campo. A primeira foi apresentada pelo professor João Madureira Correio, do IFPR. Intitulada "Integração Latino-Americana: Agroecologia, o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar como experiência de internacionalização no IFPR", a experiência apresentou o êxito do curso superior de Tecnologia em Agroecologia do campus Ivaiporã do IFPR, que está em sua quarta turma, formada por estudantes do Brasil, Paraguai, Bolívia, Chile, Argentina e República Dominicana. O curso é realizado em parceria com a Escola Latino-Americana de Agroecologia ((ELAA), iniciativa da Via Campesina, e tem suas aulas práticas no Assentamento Contestado, comunidade do MST localizada no município da Lapa, no Paraná.

Programa Ciência Itinerante leva divulgação científica, cultura e entretenimento até o meio rural, no estado da Bahia.

O professor Madureira Correio abordou o intercâmbio científico e cultural, que além da troca de experiências no âmbito das práticas camponesas de cultivo agrícola, permite a comunicação bilíngue e provoca reflexões sobre o processo de descolonização para a promoção da soberania alimentar e cultural dos países latino-americanos. Ainda de acordo com o professor do IFPR, "a integração observada no curso promove a compreensão de realidades diferentes e a troca de experiências na perspectiva da construção de um mundo de solidariedade e cooperação entre os povos".

Curso superior de Tecnologia em Agroecologia apresentado pelo professor Madureira Correio, do IFPR, é ofertado em parceria com a Escola Latino-Americana de Agroecologia ((ELAA) e destaca-se também no âmbito da internacionalização dos Institutos Federais.

Por fim, além das diversas outras experiências educativas apresentadas por ocasião da 41ª edição da Reditec, uma relacionada ao Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos (Proeja) chama atenção pela permanência dos alunos e o êxito na formação. Com um índice de evasão praticamente zero, a experiência exitosa na área de ensino, apresentada pelo professor Diego Martins, do Instituto Federal de Santa Catarina, denominada "Proeja em território Campesino", demonstrou o comprometimento e o sucesso de estudantes de uma turma do Proeja que souberam aproveitar a oportunidade para obter formação qualificada em uma nova fase de suas vidas.

Assiduidade e permanência são características da turma do curso Técnico de Agroecologia na modalidade Proeja, do campus Canoinhas do Instituto Federal de Santa Catarina, mais uma experiência exitosa apresentada durante a 41ª edição da Reditec. 

O tema da Agroecologia já era familiar aos moradores da zona rural de Canoinhas, no estado de Santa Catarina, por já terem vivenciado experiências com a produção agrícola tradicional. Assim, os alunos e alunas do curso Técnico em Agroecologia, na modalidade Proeja, socializam os conhecimentos adquiridos de seus antepassados e os agregam ao conhecimento científico obtido com os professores do Instituto Federal durantes as aulas, construindo uma formação híbrida e transformadora, com base em um modelo de agricultura sustentável voltado para a produção de alimentos mais saudáveis para a sociedade, ao passo que criam novas oportunidades de geração de renda decorrentes do incremento em suas produções agroecológicas.

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