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Última Atualização: 05 Setembro 2019
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Criado: 05 Setembro 2019
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Campanha nacional celebrará os 110 anos da Rede Federal
No dia 23 de setembro de 2019 a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica completará 110 anos. A partir desta semana, a data será comemorada com uma campanha idealizada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) em parceria com comunicadores das instituições.
O objetivo da iniciativa é relembrar um pouco da história iniciada com a publicação do Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, que criou as 19 escolas de aprendizes artífices, abordar as transformações pelas quais passaram essas unidades até os dias atuais, falar sobre o presente e o futuro de um modelo de ensino que oferta educação profissional pública, gratuita e de qualidade para centenas de milhares de estudantes em todo o Brasil.
“São 110 anos da educação profissional no Brasil que precisam ser comemorados. E a Rede Federal, neste momento, em função da sua capilaridade, é a grande responsável pela formação de milhares de cidadãos qualificados para mundo do trabalho, proporcionando o desenvolvimento de todas as regiões do País. Para mim é um prazer fazer parte de um terço dessa história”, afirmou o presidente do Conif, Jerônimo Rodrigues da Silva.
Selo comemorativo – A peça que será utilizada no decorrer da campanha foi criada pelo profissional multimídia João Augusto Tavares Rodrigues, atual assessor de Comunicação Social do Instituto Federal do Pará (IFPA). “Eu me inspirei nas cores da bandeira nacional, em formas que remetem às florestas, no efeito glitch (relativo à inovação tecnológica) e no formato da engrenagem. Sintetizo a marca em cinco palavras: projeto, velocidade, dinamismo, habilidade e inovação”, disse.
A campanha também incluirá um site comemorativo, que será lançado durante a 43ª Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec), e o uso das mídias sociais para compartilhar a trajetória da Rede Federal, resultados, tecnologias, pesquisas aplicadas e casos de sucesso incentivados pelas instituições como o da estudante Juliana Estradioto, egressa do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e que está entre as grandes promessas da ciência mundial na atualidade.
A mais recente conquista da jovem, de 19 anos, foi ter sido uma das vencedoras, na categoria Ciências Materiais, durante a International Science and Engineering Fair (Intel Isef) em 2019 – uma das maiores feiras de ciências do mundo, realizada em Phoenix, nos Estados Unidos.
Juliana também figurou entre os finalistas do Prêmio Jovem Cientista de 2018, na categoria Ensino Médio, e foi destaque na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) de 2019. Ainda neste ano, a gaúcha vai representar o Brasil no Seminário Internacional de Ciências Juvenis de Estocolmo (SIYSS, na sigla em inglês).
Rede Federal – A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é formada por 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia; dois centros federais de educação tecnológica (Cefets); 22 escolas técnicas vinculadas às universidades federais; e pelo Colégio Pedro II.
As instituições são referências nacional e mundial em suas áreas de atuação, com desempenho comprovado pelos resultados dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA).
Números da Rede – Atualmente a Rede Federal contabiliza quase um milhão de estudantes que frequentam um dos 11.766 cursos ofertados desde o nível básico até a pós-graduação. Para isso, a estrutura nacional conta com mais de 75 mil servidores nas 661 unidades espalhadas em 578 municípios do País.
Além do ensino verticalizado, outro diferencial é o alinhamento dos projetos de ensino, pesquisa e extensão aos arranjos produtivos locais e às demandas do mundo do trabalho, potencializando o desenvolvimento regional e gerando empregabilidade dos egressos, além de promover a inclusão.
Dados sobre a Rede Federal podem ser obtidos na Plataforma Nilo Peçanha do Ministério da Educação (MEC).
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Fonte: Ascom - Conif