-
Última Atualização: 25 Outubro 2019
-
Criado: 25 Outubro 2019
-
Acessos: 1590
Oficina de Foguetes e Mostra Científica fizeram parte da Caravana da Astronomia no campus Floresta, na última quinta-feira (24)
O campus Floresta do IF Sertão-PE recebeu ontem (25) a Caravana Astronomia, do Projeto de Extensão Desvendando o Céu Austral, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE, e Espaço Ciência.
Construindo os foguetes de garrafa PET
Duas turmas de alunos compostas por estudantes do campus Floresta e de escolas municipais, estaduais e projetos sociais da cidade vivenciaram na teoria e na prática o processo para construção de um foguete composto por material reciclável. Com conhecimentos científicos de física, geometria, e matemática, os alunos aprenderam de forma dinâmica e divertida como montar um foguete usando garrafas PET, papelão, e fita adesiva.
Lançamento dos foguetes
Os estudantes se dividiram em grupo e construíram e nomearam os próprios foguetes, e claro que não poderia faltar o lançamento destes. Os monitores do Desvendando o Céu Austral apresentaram aos participantes a possibilidade de lançar os foguetes construídos com uso de água e pressão gerada por uma ferramenta de canos PVC e bomba para bicicleta. O resultado foi uma competição para ver qual foguete seria lançado mais longe, muitas gargalhadas e curiosidade sobre como era possível lançar os foguetes de garrafa PET a mais de 50 metros de distância, sem usar nenhum tipo de combustível fóssil.
As estudantes Kemili Mesquita e Fernanda Gomes, estudantes do curso Técnico em Administração Proeja do campus Floresta participaram da Oficina e Foguetes de Garrafa PET, e consideraram muito interessante ver que materiais que são jogados no lixo podem ser reciclados e transformados em uma experiência boa. “Eu não sabia que fazia foguete com aquilo, usamos duas garrafas PET, papelão para fazer as asas, seguimos o passo a passo da instrução e depois participamos do experimento de lançamento dos foguetes ao ar livre, foi muito divertida essa parte”, disse Fernanda Gomes.
“Percebi que envolve muita ciência, muita física, a mistura de água, de pressão e do suporte para fazer o foguete voar, foi muito interessante mesmo. Acho que deveríamos fazer mais eventos científicos assim, as experiências são boas, são novas, muito interessantes e ainda dá a oportunidade para o público de fora vir conferir os acontecimentos aqui no IF”, afirmou Kemili.
Além da oficina a Caravana trouxe para o campus Floresta diversas outras experiências científicas realizadas com material simples ou reciclável, como experiência sobre eletricidade estática usando balões infláveis e latinha de alumínio; experiências de lógicas com cordas e nós; experiência de física como suspensão de garrafa cheia usando apenas palito de churrasco e barbante; teste de tensão superficial atravessando com um espeto um balão inflado, dentre muitos outros.
Após o lançamento de foguetes aconteceu o momento de observação do sol com uso de máscara e também de três telescópios astronômicos de pequeno e médio porte.
Observação solar
Joana e Jéssica são facilitadoras do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo da cidade de Floresta, e acompanharam adolescentes a partir dos 13 anos nas oficinas e experimentos, para elas a grande emoção foi ver a felicidade dos jovens de conhecer tópicos científicos de formas tão divertidas e curiosas.
“Para mim a experiência melhor foi ver como as crianças gostaram, muitas delas não tem contato nenhum com experiências científicas, telescópio ou foguetes, e hoje eles ficaram maravilhados. Eu já tinha participado de experiências parecidas, até aqui no IF mesmo, mas, para mim essa segunda experiência foi especial por ver como eles reagiram”, disse Joana.
Mesa com experimentos chamou a atenção nos intervalos
“Outra coisa boa foi ver os experimentos científicos aqui, alguns a gente imagina que é muito difícil e quando eles explicam a ciência e os métodos de cada experimento a gente vê que é simples; outros a gente vai tentar achando que é muito fácil e não consegue resolver sem ajuda, é muito interessante! Outro ponto positivo foi acompanhar a oficina de foguetes, as crianças achavam que seria como fazer um aviãozinho de papel, e quando eles viram a proporção do lançamento que faz o foguete voar tão longe e tão alto ficaram tão entusiasmados que já perguntaram se é possível fazerem em casa, para eles foi um dia muito legal”, completou Jéssica.