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Última Atualização: 18 Setembro 2020
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Criado: 18 Setembro 2020
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Campus Floresta tem projeto aprovado pelo MEC para implantação de laboratório IF Maker
O projeto Laboratório de Inovação do Sertão de Itaparica – LISI, do campus Floresta do IF Sertão-PE, foi um dos projetos selecionados pelo Ministério da Educação na Chamada Pública Setec/MEC (edital nº 35/2020) para apoio à criação de laboratórios IF Maker no âmbito das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Desta forma a implementação do projeto, prevista para ocorrer até o final de 2020, inclui a aquisição de equipamentos no valor de até R$ 123.900 para a montagem do LISI no Campus Floresta, sendo esperados equipamentos como Impressoras 3d, Canetas 3d, Notebooks, smart tv, kits de ferramentas, kits de Arduíno/robótica, kits robótica Lego, Scanner 3D, Máquina Laser, dentre outros.
De acordo com o professor Herton Freire Vilarim, Coordenador do curso de Gestão da Tecnologia da Informação e da equipe responsável pela confecção e submissão do projeto do LISI, o desejo de submeter o projeto partiu da oportunidade de aquisição de uma estrutura de primeiro mundo para a unidade de ensino, e do pensamento da capacidade de inovação da região do Sertão de Itaparica contando com a atuação da comunidade acadêmica qualificada que trabalha e estuda no IF Sertão-PE.
“Nossa região é muito rica não só de recursos naturais, mas também de conhecimento e sabedoria. Com este laboratório poderíamos unir tudo isso que temos de melhor, além de proporcionar um enorme crescimento e amadurecimento da cultura Maker em nosso Instituto e na região, trazendo para o centro a questão do fazer, aliando a prática com a teoria”, afirmou o coordenador do projeto.
A Cultura Maker incentiva a aprendizagem através do fazer, pratica popularmente conhecida como "faça você mesmo". No ensino que utiliza a didática das metodologias ativas, a Cultura Maker estimula a práticas de projetos colaborativos e o aprendizado participativo, propiciando a disseminação da inovação. Assim, os projetos a serem desenvolvidos ao longo da execução da proposta do LISI devem proporcionar aos alunos do Campus Floresta, além da disseminação da cultura Maker, a realização de atividades multidisciplinares tendo como suporte as áreas de robótica, design, programação, dentre outros. Além da área de informática estão envolvidos no projeto do LISI docentes das áreas de agropecuária, matemática, química, sociologia e administração, além de alunos dos cursos de Ensino Médio Integrado ao Técnico em Informática e Agropecuária, Administração-PROEJA, e dos cursos superiores em Química e Gestão da Tecnologia da Informação.
O espaço da Academia Hacktown foi o escolhido para abrigar a estrutura do LISI, que será adquirida por meio de financiamento a ser disponibilizado pelo Ministério da Educação via Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
De acordo com o projeto aprovado, a implementação e execução do LISI está baseada em cinco pilares: transmissão do conhecimento; utilização de situações-problema; multidisciplinaridade; trabalho colaborativo e cooperativo; além dos princípios do learning by doing. Ainda segundo o projeto esses pilares concederão ao LISI um perfil inovador e criativo, com o objetivo de atender as demandas locais e regionais, fortalecendo os arranjos produtivos sociais e culturais do Sertão de Itaparica. “Queremos criar um ambiente e uma cultura do aprender fazendo e como consequência disso, planejamos inovar em vários segmentos, produzindo protótipos e produtos de alto valor e impacto para nossa região”, disse Vilarim.
Para a chamada pública do Ministério da Educação cada um dos Institutos Federais do Brasil poderia inscrever três propostas, destas 113 foram escolhidas, sendo as três submetidas pelo IF Sertão-PE contempladas para os campi Floresta, Salgueiro e Petrolina. Para o professor Herton Vilarim o sentimento de ter um projeto tecnológico aprovado para o campus Floresta em meio a submissões de Institutos Federais de todo o país não é fácil de descrever “ termos uma estrutura e a possibilidade de realizar coisas de primeiro mundo aqui no sertão será um orgulho que não cabe no peito”, afirmou. Dentre os projetos já descritos na proposta que devem ser desenvolvidos no LISI estão a criação de peças de baixo custo para irrigação; estudo do empreendedorismo e marketing do produto para as criações realizadas no LISI, além da construção de Sites para divulgação dos produtos e softwares a serem desenvolvidos no LISI.