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Última Atualização: 20 Mai 2021
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Criado: 20 Mai 2021
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Evento do Campus Floresta abordou estratégias de estudo e técnicas para fugir do "branco" em momentos de nervosismo
Um bate papo sobre estratégias de aprendizagem e técnicas que podem ajudar os estudantes a não vivenciar momentos de falha da memória, os chamados brancos na hora das provas, apresentações de trabalho, ou outras situações que podem gerar ansiedade, assim foi o evento “Deu Branco?”, ocorrido na tarde do dia 19 de maio por meio do canal do You Tube do campus Floresta do IF Sertão-PE.
O evento foi promovido pelo Setor Psicossocial do Campus Floresta em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba - UEPB. O encontro teve início com a fala do Chefe do Departamento de Ensino, José Almeida, que explicou o objetivo do encontro e deu as boas-vindas as todos que acompanharam a transmissão ao vivo. Na sequência a primeira convidada, Juliana Gama, professora da UEPB, apresentou o projeto que está sendo desenvolvido no Campus Floresta para proporcionar aos docentes e discentes suporte para enfrentamento de obstáculos e barreira geradas pela condição do ensino remoto em que a autonomia do estudante tem sido primordial para a consolidação do seu aprendizado, e diversos processos emocionais.
A palestra “Deu Branco?” foi o primeiro encontro fruto desse projeto, segundo a professora juliana Gama haverá ainda outro momento cujo tema será procrastinação. Após o momento de abertura o professor do curso de psicologia da UEPB, Luan Glauber deu início ao tema principal do momento, e sobre o branco ele afirmou “prefiro o termo apagão, esse branco é uma falha em nosso processo de recuperação de memória, o branco pode acontecer com qualquer pessoa, seja a mais estudiosa ou com o cara que estudou ontem a noite para a prova hoje de manhã, nós não temos um padrão, mas há um padrão emocional, o apagão geralmente acontece com pessoas mais sensíveis à ansiedade em momentos de pressão”.
Depois de definir o que é e como acontece o “branco” o professor apresentou possíveis estratégias para prevenir essa falha na memória quando relacionada ao processo de ensino-aprendizagem, como definição de tópicos mais relevantes, estratégias mnemônicas significativas, criação de roteiro de estudo que leve em consideração a ligação entre as temáticas, e foco na intertextualidade dentre os assuntos estudados.
De acordo com Luan Glauber a rotina de estudo é um aspecto relevante para prevenir a falha na memória “A rotina de estudo é importante, mas não pode ser muito rígida, com uma métrica de tantas horas por dia. Ter uma rotina quer dizer ter um ciclo de estudo, permitir que eu mergulhe no conhecimento, introspectar esse conhecimento e emanar esse conhecimento no meu dia a dia. A estratégia que traz resultados mais eficazes, duradouros e sólidos é ter uma rotina de estudo”, disse ele.
Ainda segundo o professor outra forma interessante de se interagir com a disciplina estudada, e assim absorvê-la e fazer com que tenha sentido para o indivíduo, dificultando assim a falha de memória, é buscar um ponto de identificação no objeto estudado, algo que aproxime o estudante ou faça com que ele se sinta mais estimulado por algum aspecto do objeto estudado.
Para finalizar o encontro o professor dedicou bastante tempo para a resposta de dúvidas inseridas pelos participantes no chat do evento. A Diretora-Geral do Campus Floresta, professora Rosineuman Soares, encerrou o momento destacando a relevância de oportunizar a discussão da temática de estratégias de estudo e aprendizagem para se evitar o “branco”, principalmente no período de pandemia e ensino remoto “um momento importante em que a gente para um pouco para escutar, e ao mesmo tempo, nos reabastecer de incentivo e vibrações positivas para nos reconstruirmos e nos reinventarmos, nesse processo constante de aprendizagem”, disse ela.
A gravação do evento continua disponível no Canal do You Tube do campus Floresta, clique aqui para acessar.