-
Última Atualização: 25 Agosto 2017
-
Criado: 25 Agosto 2017
-
Acessos: 2126
Cine inclusão, minicursos, mostra metodológica e sala sensorial deram continuidade à Semana da Inclusão no Campus Floresta do IF Sertão-PE
De 21 a 23 de agosto diversas atividades movimentaram o campus Floresta do IF Sertão-PE durante a 2ª Semana da Inclusão. Na terça-feira (22) 4 sessões do cine inclusão lotaram o auditório do campus Floresta para a exibição cinematográfica de dois filmes, um curta-metragem de animação que contou de forma lúdica o contexto das pessoas com síndrome de Asperge, e o outro um capítulo de uma série que apresenta as descobertas de um adolescente autista. As temáticas foram debatidas com os alunos participantes do cineinclusão com o objetivo de proporcionar o conhecimento das condições neurológicas do espectro autista e a importância da inclusão.
As sessões do cine inclusão ficaram lotadas
Ainda no dia 22 a sala de EAD do campus Floresta ficou repleta de interessados em aprender a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. A professora Aurenir, e a intérprete e tradutora de Libras Aliny ministraram um minicurso introdutório à língua, para duas turmas. De forma bastante interativa as ministrantes realizaram a apresentação do alfabeto e de vocabulário básico utilizado no contexto de apresentação, escolar e familiar. À noite o professor Paiva realizou o minicurso de Ábaco.
Alunos durante minicurso de Libras
Já no dia 23 o auditório do campus Floresta foi transformado em uma sala sensorial, que possibilitou aos alunos e servidores do campus Floresta, alunos e servidores da escola Municipal Major João Ferraz e outros membros da comunidade externa vivenciarem a experiência de conhecer o mundo das pessoas com deficiência visual, e assim compreender e se conscientizar sobre a necessidade de ajustes para proporcionar a inclusão desses cidadãos.
Privados do sentido que costuma coordenar as ações do corpo humano, a visão, os participantes seguiram por um ciclo, no qual, com o auxílio de um guia, experimentaram as sensações de pisar em diferentes texturas, como papelão, rolos de papel e pedras.
Na sala sensorial os participantes vivenciaram a ausência do sentido da visão.
Na sequência foram convidados a tocar diversos objetos dispostos em uma mesa, de diferentes tamanhos, formatos e texturas, na tentativa de reconhecer do que se tratavam. O olfato foi testado por meio de temperos alimentícios, os participantes cheiravam os ingredientes tentando reconhecê-los sem poder vê-los ou saboreá-los.
Os alunos do Programa de Iniciação à Docência – PIBID, de química, contribuíram com duas atividades na sala sensorial. Na primeira os participantes testaram o paladar com sucos de diferentes frutas, na segunda foram convidados a identificar, por meio do tato, letras em alto relevo escritas no sistema Braille, utilizado deficientes visuais. Além disso os participantes também foram desafiados a reconhecer quais vidrarias de laboratório estavam dispostas, também utilizando o tato.
Uma das atividades mais desafiadoras da sala sensorial foi o deslocamento em uma pista com alguns obstáculos, utilizando como guia uma vara, imitando a situação cotidiana para os deficientes visuais que contam com uma bengala para auxiliar e guiar sua locomoção.
A aluna Lara Érika, do 1º ano do ensino médio integrado em Informática considerou a experiência bastante interessante “A questão da confiança na pessoa que te guia me deixou com medo no início, depois que vamos pegando a confiança a experiência fica bem curiosa”, afirmou a aluna. O aluno Tácio Antônio, do 2º ano do ensino médio integrado em Informática destacou as dificuldades que vivenciou “não dá para saber onde se está, senti dificuldade em me locomover e fazer atividades comuns, a experiência faz a gente perceber que as pessoas precisam de ajuda pra superar essas dificuldades que podem encontrar no dia a dia, temos que nos conscientizar.”