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Com sabor original preservado, Doce de leite desenvolvido por pesquisadores do IFSertãoPE ganha versões light, diet e com baixo teor de lactose

Na intenção de se alimentar cada vez mais saudável, seja por questões de restrições alimentares, de controle dos níveis de açúcar no organismo ou de estética, as sobremesas são os primeiros alvos de corte na alimentação. Esse hábito, porém, tem mudado nos últimos anos com o surgimento de receitas que atendem aos diversos públicos e contextos de saúde. Atentos a essa tendência, um grupo de pesquisadores do campus Petrolina e Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE desenvolveram, além da receita tradicional, novas formulações (diet, com baixo teor de lactose, light e diet com baixo teor de lactose) para uma sobremesa tradicional no país e nordeste brasileiro: o doce de leite.


Portfólio de produtos da Fundo do Tacho conta com cinco versões.  

As versões da sobremesa foram idealizadas para atenderem às expectativas dos consumidores quanto ao sabor e baixo custo, com o diferencial de preservarem o gosto e sabor originais, além de serem produzidos com a mesma técnica centenária - apenas adaptada - da utilizada pelos produtores da bacia leiteira de Afrânio (PE), que já possui reconhecida qualidade na região.


Grupo de pesquisadores envolvidos no desenvolvimento dos produtos.

A pesquisa da equipe, composta pelos professores Luciana Cavalcanti, Marcelo Iran, Alessandra Sá, e pela ex-aluna do curso de Tecnologia em Alimentos, Ruana Castro, foi aprovada no edital nacional do Catalisa ICT - iniciativa realizada pelo Sebrae que tem como objetivo oferecer recursos e ferramentas para inserir pesquisadores, mestres e doutores no ecossistema de inovação - em parceria com o MCTI, CNPq e FUNDEP. O edital selecionou, em todo o país, aproximadamente 270 projetos, em um total de mais de 1000 propostas, para acelerar e fomentar negócios inovadores de base tecnológica.

 

 
Produtos destacam-se por preservarem o sabor original da iguaria. 

Os produtos já foram validados no mercado - com excelente aceitação-, foram também patenteados, já possuem marca registrada e uma microempresa já foi crida para comercialização dos mesmos, se caracterizando como a primeira Spin off do IFSertãoPE.

“Esta foi, sem dúvida, uma importante experiência de pesquisa aplicada, na qual o conhecimento científico chega à comunidade, trazendo vários benefícios, que vão além dos econômicos. Os conhecimentos gerados no IFSertãoPE, inicialmente em uma pesquisa cientifica (PIBITI), evoluíram para o Programa de Apoio ao Empreendedorismo inovador (PAEMPI), se transformou em empresa incubada na ISA, competiu com pesquisadores de todos país, e finalmente se transformou em uma tecnologia pronta para o mercado. Esse é o melhor resultado que poderíamos obter como pesquisadores e professores”, detalhou Luciana Cavalcanti.

Crescimento Crescente

Segundo dados do Brasil Dairy Trends (2020), uma das macrotendências dos laticínios está associada ao consumo de alimentos com uma menor quantidade de açúcar para controle de peso e prevenção de doenças e o desejo de evitar a ingestão da lactose. Estima-se que cerca de 40% dos brasileiros adultos apresentam algum grau de intolerância à lactose, tanto que esse mercado movimentou 6,3 bilhões de euros em 2017 e deverá alcançar 9 bilhões de euros em 2022. Em relação aos produtos light e diet, os dados da ABIAD mostram que o mercado nacional fatura em torno de 2,2 bilhões por ano.

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