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Última Atualização: 06 Setembro 2016
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Criado: 06 Setembro 2016
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Evento discute Autoestima e Convivência Social no campus Petrolina
Fomentar a inclusão educacional e social de pessoas com deficiência. Esse foi o objetivo da I Semana Inclusiva do campus Petrolina do IF Sertão-PE, realizada de 1º a 2 de setembro, pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne). O Encontro contou com a participação de representantes de pessoas surdas, autistas e cegas que trouxeram relatos de experiência de vida e chamaram atenção sobre a importância de promover o debate em torno do tema do evento “Autoestima e Convivência Social”.
Representantes de pessoas surdas, autistas e cegas mediaram o debate
O primeiro dia de programação foi marcado pela palestra do professor surdo do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Bernardo Klimsa e pela Mostra Inclusiva dos alunos de Licenciatura em Computação. No dia seguinte, a programação trouxe a dinâmica “Sentindo na Pele”, realizada por alunos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), além de uma mesa-redonda composta por representas de entidades de pessoas com deficiência. O evento ainda contou com oficinas de libra e cultural.
Autoestima e Convivência Social foi tema do evento
O estudante Rafael Moraes participou da dinâmica “Sentido na Pele” e contou seu relato sobre a experiência. “No primeiro momento experimentei sentar na cadeira de roda e fui à Biblioteca para tentar entender o dia a dia de um cadeirante. Eu fiquei cansado muito rápido. Senti dificuldade para abrir a porta e muito mais para pegar o livro”, relata o discente. Já o estudante Bruno, aluno do curso de Licenciatura em Química destacou a importância do evento para a formação profissional. “Muito relevante principalmente para nós que seremos professores. Precisamos nos qualificar para lidar com as diferenças.
Estudantes participaram da dinâmica "Sentindo na Pele"
Quem também falou sobre a relevância do momento foi a líder do Movimento Surdo de Petrolina Carmela Brito. É muito importante, pois proporciona que os próprios alunos percebam que no ambiente escolar é possível a comunicação, a troca de experiência e a interação com estudantes surdos. È um evento que possibilita o olhar sobre o outro”, finalizou Carmela.