-
Última Atualização: 23 Abril 2018
-
Criado: 23 Abril 2018
-
Acessos: 2835
Oficina orienta sobre técnicas de conservação de animais
O Laboratório de Piscicultura do campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE realizou, na última semana, uma oficina sobre taxidermia, ou seja, técnica utilizada para conservar as características de animais mortos, para fins de exposição.
Equipe responsável pela aplicação das técnicas de conservação
A oficina foi ministrada pelos professores Elizângela Souza e Daniel Amaral, com o objetivo de iniciar a montagem de uma coleção de peixes nativos do rio São Francisco, que será utilizada como apoio para práticas didáticas de ensino, para alunos e professores do IF Sertão-PE e de outras instituições, além de piscicultores, pesquisadores e demais interessados. A atividade faz parte do projeto de extensão “Coleção Ictiológica do São Francisco – conhecer para preservar”.
Durante a oficina, foram aplicadas duas técnicas de conservação
“O que estamos construindo é um banco de informações sobre as espécies de peixes do rio São Francisco, inclusive algumas que já estão ameaçadas de extinção, que estará disponível para toda comunidade”, informou Elizêngela.
A taxidermia requer um trabalho artesanal, que envolve muito cuidado para preservação das características do animal
Durante a oficina, foram aprendidas técnicas de fixação e conservação de animais, através da taxidermia e da conservação em potes de vidro. Antes do início da aplicação das técnicas, os peixes são identificados, fotografados e medidos. O trabalho foi realizado com peixes como cascudo, piau, pacu, pirambeba, piranha de papo amarelo, pescada, mandim, curimatá, dentre outros.
Oficina teve como resultado primeiros exemplares de peixes devidamente conservados para exposição
Após a identificação, é feita aplicação de formol no corpo do animal, que depois fica imerso na substância por 24 horas, no caso da conservação em potes de vidro. No caso da taxidermia, são retiradas as vísceras dos peixes, com o máximo de cuidado para preservar sua forma, antes da imersão do formol também por 24 horas. Em seguida, é feito o trabalho artesanal, no qual o animal é preenchido com algodão, serragem e estopa, costurado e envernizado, de modo a preservar ao máximo suas características naturais.
A oficina teve como resultado os primeiros exemplares de peixes devidamente conservados para exposição. Ainda não há data confirmada para que a coleção ictiológica seja aberta ao público.