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Encontro discute futuro do ovino berganês

Debater sobre o ovino berganês, o desenvolvimento de sua criação e seu possível registro como raça. Esses foram os objetivos do I Encontro de Criadores de Ovinos Berganês, realizado nos dias 19 e 20 de maio, em Dormentes, durante a 11ª Caprishow.

 

O evento, organizado pelo coordenador do projeto de pesquisa “O berganês do Sertão Pernambucano”, realizado no campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE, João Bandeira, com a parceria da Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos de Dormentes (ASCCOD), reuniu representantes de diversas instituições, como o coordenador de Pesquisa do campus Petrolina Zona Rural, Rodolfo Peixoto, a gerente da unidade Petrolina do Sebrae, Edneide Libório, o veterinário  do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Marcelo Rabelo, o presidente da ASSCOD, Eduardo Coelho, além de autoridades locais. 

Evento reuniu representantes de diversas instituições e autoridades locais

O encontro reuniu ainda criadores do berganês de cidades de Pernambuco, Piauí e Bahia, para uma troca de experiências e expectativas. Foi o caso de Aluísio Junior, que saiu da cidade de Senhor do Bonfim (BA), para falar e ouvir sobre a criação. “Há um ano eu conheci o berganês e gostei. Adquiri algumas matrizes e hoje sou um dos criadores na Bahia. Acho que discutir sobre isso é uma iniciativa válida, principalmente para os criadores da região. Nossa torcida é para que o registro dos animais possa ocorrer o mais breve possível”, afirmou. 

A programação incluiu três palestras: “Conservação e melhoramento genético animal”, ministrada pela professora da Univasf, Eulália Alves Barros; “Efeitos negativos provocados pela verminose de maior prevalência em Dormentes”, realizada pelo veterinário Paulo Nogueira; “Estudo e viabilidade da sala de corte especial”, ministrada pelo representante  do Sebrae, Bras Lomanto Neto. 

Criadores puderam tirar dúvidas e trocar experiências 

Para o pesquisador João Bandeira, o I Encontro foi uma oportunidade de estreitar laços com os criadores e as instituições presentes, que reafirmaram as parcerias. “A participação dos produtores é essencial. Vamos continuar na luta porque é assim que conseguiremos conquistar nossos objetivos”, disse. João Bandeira destacou ainda a participação do superintendente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), Edemundo Gressler, órgão autorizado pelo Ministério da Agricultura a registrar e homologar as raças de ovinos no país. “Esse é um passo muito importante na conquista do registro”, enfatizou. 

Na sexta-feira (20), uma mesa-redonda discutiu os desafios e perspectivas para o berganês, com as presenças de Edemundo Gressler, do pesquisador da Embrapa Semiárido, José Nilton Moreira, e do pesquisador Marcos Barbosa que enfrenta situação semelhante ao do berganês no Mato Grosso, tentando oficializar o ovino pantaneiro como raça. 

Palestrantes receberam um berganês simbólico em agradecimento

Grupo genético típico da região de Dormentes, o berganês é resultado do cruzamento entre ovinos das raças Santa Inês e Bergamácia, com a intenção de produzir animais maiores e mais pesados para a produção de carne. Esses cruzamentos vêm sendo realizados desde o final da década de 1980, no entanto, somente agora está sendo realizada a caracterização desses animais, através da pesquisa “O berganês do Sertão Pernambucano”.

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